FIERCE VIENNA: uma visita à be a good girl, Firis, Emis,Wolfensson e Steffl

6/03/2013

Oi, gente! Voltei de viagem. Espero que vocês tenham curtido os posts que deixei programados tanto no Facebook quanto aqui durante a minha ausência... quer dizer, eu estive sempre acompanhando os comentários e likes, mas pelo celular fica meio difícil. De qualquer forma, eu fiz como prometi e fui nas várias lojas que listei no post da semana retrasada. A primeira que fui foi a be a good girl (Westbahnstraße 5a), que era mais perto de onde eu fiquei hospedada e foi onde eu finalmente pude conferir peças da Barbara í Gongini, já que quando fui pra Copenhagen, ela não existia mais (veja os posts aqui e aqui).


A moça que me atendeu na be a good girl era muito simpática. Ela me mostrou algumas das peças da última coleção da Barbara í Gongini, a qual eu apresentei aqui no blog, em que a estilista combina peças pretas com outras amarelas e também cinza. Eu fico simplesmente passada de ver essas roupas de grife, porque aí você descobre que tudo que você compra aqui no Brasil e, às vezes, chega até a pagar caro, não deveria nem ser considerado roupa HAHA.. Não, brincadeira, mas é que a qualidade dos tecidos e o corte das peças são simplesmente incríveis.



Aí nessa foto acima, especificamente, se não me engano, as duas últimas peças (o collant do meio e a legging/cinta liga à direita) são de uma grife que a moça da loja me apresentou, a Don't Shoot the Messengers. Só por ter idéia com essas peças, parece ser uma grife muito legal também... ainda faço um post sobre eles aqui!




A loja fica pertinho do metrô Westbahnhof e ainda conta com um salão de beleza, além de roupas e acessórios também para o público masculino. Além de Barbara í Gongini e Don't Shoot the Messengers, a be a good girl também vende as grifes Conny Groenewegen, Destin, Director's Cut, Erfolg, Eva Blut, Gestalten, Gingko Press, Goorin Brothers, Hannes Roether, Hatje Cantz, Homecore, House of Done, Irina Rohpeter, König Walter, Konceptkramer, Lick my Legs, Pleasure Principle, Reality Studio, Saskia Diez, Schrirmer/Mosel, SPRB, Taschen Verlag, Trippen e Volta.


Outra loja que visitei foi a FIRIS (Bauernmarkt 9), que vende Ann Demeulemeester, mas também outras grifes como Christophe Lemaire, Damir Doma, Dries van Noten, Julien David, Koban, Kristensen du Nord, Leather Crown, Linda Farrow, Louis Gray, Maria Turri, Mykita, Rusty Thought, Silent, The Row, Water, 6397. É uma loja de dois andares e fica nas proximidades da catedral de St Stephan (Stephansdom) e da rua Kohlmarkt, centro de grandes lojas luxuosas na capital austríaca - é por lá que fica a loja de três andares da Louis Vuitton, marca que eu, pessoalmente, não vejo graça nenhuma. Mas fui conhecer o local por causa da minha mãe e acabamos sendo atendidas por um francês muito simpático e, por isso (e só por isso), foi uma experiência agradável... me desculpe, mas ver que existe uma bolsa de crocodilo custando 26 mil euros me deixa meio "desconcertada", pra não dizer coisa pior...





A outra loja que visitei, em seguida, foi a galeria EMIS (Wildpretmarkt 7), que reune diversos estilistas japoneses, entre eles Yohji Yamamoto. A moça que me atendeu também foi super simpática e me deixou fotografar as várias roupas que encontrei por lá. Fiquei simplesmente passada com a criatividade, bom gosto e altíssima qualidade das peças da loja. Como eu queria ganhar em euro (e bastante) pra poder levar pra casa tantos modelos que vi por lá. Simplesmente incrível :(


As peças que mais me chamaram atenção foram as do Junya Watanabe, que inclusive estavam com 30% de desconto. Os dois exemplos abaixo foram alguns dos que mais me chamaram a atenção - o primeiro foi o preferido da minha mãe, o segundo foi o meu... amei essas "asas" transparentes do lado... Não cheguei a experimentar nenhuma roupa, mas se tivesse experimentado esse e tivesse ficado bom, ia à falência com orgulho hauahuahua.. brincadeira, nem é tão absurdo assim (acho que tava uns 300 e poucos euros).


Outro designer super interessante é o Issey Miyake, com essas bolsas feitas de uma espécie de couro (acho que sintético, não sei) brilhante colado em padrões geométricos combinando quadrados e triângulos que, de certa forma, tão impressão mesmo de tachas.




Eu acabei cometendo a gafe de não anotar o nome dos estilistas conforme as araras fotografadas, mas a EMIS ainda vende Limi Feu, Comme des Garçons e Tsumori Chisato.












Outra loja que visitei foi a Wolfensson (Habsburgergasse 1A). Também fui recebida com muito carinho pela vendedora e pelo gerente Alexander (espero que seja assim a forma que se escreve o nome dele). Foram super legais comigo e me deixaram à vontade para fazer as fotos*. A loja é linda e também fica nas proximidades da Stephansdom, assim como a galeria Emis. Estava morrendo de vontade de conhecê-la, porque era a que reunia mais marcas que eu conhecia e gostava, tipo Helmut Lang, Julius, Nude e Odyn Vovk, todas elas jás mencionadas em vários posts aqui no Fierce.









Vendo a parte masculina da Wolfensson, que é o segundo andar, não consegui deixar de pensar nas roupas que o Ryutaro Arimura (Plastic Tree) usa... hahaha.. principalmente quando vi os sapatos. Ainda faço um post também sobre as roupas dele.. tenho quase certeza que ele curte um Helmut Lang.





Por último, tem ainda a galeria multimarcas Steffl, que fica numa das principais ruas da capital, a Kärtner Strasse. É um bom lugar de se ir, porque tem um andar pra cada coisa: outlet, bolsas, moda feminina, moda masculina, moda  infantil e sapatos. Vários estilistas e estilos, mas as peças são um pouco mais conservadoras do que aquelas que encontrei nas lojas mencionadas acima, apesar de haver algumas exceções que vocês encontrarão abaixo. 







Então, pra fechar o post, só tenho a dizer que todas as lojas aqui mencionadas são simplesmente "must go" para quando vocês tiverem a oportunidade de ir a Viena. Além de a cidade ser maravilhosa (tanto que é a segunda vez que vou pra lá), existem todas essas oportunidades de se adquirir roupas incríveis. Além disso, só a experiência de entrar nessas lojas já é única: a forma como elas são decoradas, sempre optando por algo mais minimalista (apesar da grande quantidade de produtos oferecidos), dá um requinte a mais quando combinado com a trilha sonora - minha preferida, se não me engano, foi na Wolfensson mesmo.

Acabei não indo na Urban Speed porque estava meio contramão pra mim e não mencionei nesse post as lojas PARK e Inked porque não me permitiram fotografar. Achei meio bizarro isso, mesmo porque não estou ganhando absolutamente nada com esse post... mas acredito que exista na política de algumas empresas a preferência pelo material feito por assessoria, algo que eu, de certa forma, acho boçal e meio chato pra blogs - já viram, por exemplo, quantos blogs reproduzem a mesma coisa, chegando ao ponto de fazer um ctrl+c ctrl+v? Não gosto disso e o Fiercekrieg, por si só, já tem uma proposta que tenta ser singular dentre os blogs, ao menos brasileiros, de moda dark/gótica.

O grande potencial e diferencial dos blogs é a proximidade que eles permitem entre o produtor de conteúdo e o público, oferecendo conteúdos supostamente individuais e caracterizados... então, reproduzir textos e imagens me parece meio chato se existe a possibilidade de fazer algo diferente e mais personalizado. É isso que eu tento fazer com vocês, na medida do possível, e espero que vocês gostem da proposta do Fierce. :)

Durante essa semana (e talvez na próxima), ainda publicarei mais novidades sobre essa minha viagem para Viena, que também se estendeu para Praga, Bratislava e Budapeste!

You Might Also Like

2 comments

  1. Lidia uma coisa que me deixou com inveja das europeias, foi essa quantidade de chapéus nas lojas que você mostrou. Por aqui é tão chato de achar e mesmo encontrando os materiais são horríveis. Fora que usar chapéu no Brasil é o mesmo que colocar uma melancia na cabeça, pelo menos é essa a sensação que tenho quando uso, todos olham huahauhaua E lá você observou muitas pessoas usando? Beijoss

    ReplyDelete
    Replies
    1. Olha, por estar perto do verão, vi mais chapéus de praia, sabe? Porém, tinha umas duas lojas de chapéu na Mariahilferstrasse e tinha gente procurando coisa lá mesmo... numa se vendia chapéus normais (feltro, panamá etc), em outra tinha mais chapéu de pele de animal... mas, na rua, eu no máximo vi um cara com um chapéu tipo fedora, eu acho... Na verdade, vi pouquíssima gente "estilosa" desfilando por lá, durante o dia hauahuaua

      Delete