Apesar de a lua cheia ser a que mais chama a atenção, por ser grande e luminosa, cada fase da lua tem um significado especial. Vocês já pararam para ver em qual fase vocês nasceram? Tem alguns sites na internet que dizem isso, tipo esse. Ao que tudo indica, eu nasci numa lua minguante, o que os gringos chamam de "Disseminating Gibbous Moon Phase". E é por isso que gostaria de tatuar uma lua nessa etapa ou pelo menos só o símbolo disso, o que seria mais ou menos uma lua crescente ao contrário - porque gosto do símbolo alquímico da lua, que é o mesmo símbolo astrológico de Câncer. Eu sempre gostei de lua crescente ou cheia, mas minguante tem o seu encanto e o seu mistério. E eu gosto de desenhos minimalistas. Talvez a inspiração também seria algo nesse sentido, tipo o número 6 (lembrando que esse gráfico é baseado em como a lua é vista no hemisfério norte, no sul é o contrário, vide Wikipedia):



E aí pesquisando rapidamente o que nascido sob essa lua poderiam ter, encontrei várias explicações, mas essa me agradou bastante hahaha:


E aproveitando o clima lunar do post, vou dizer que to aqui morrendo esperando a JBC lançar o mangá de Sailor Moon. Acho que vou acabar assinando com a editora, porque parece que daí sai com desconto e entrega em casa... to véia pra ter que ir na banca todo mês huahauha... :P

Espero que tenham gostado do post! :) Pra fechar mesmo, deixo uma citação de Mircea Eliade, um historiador romeno, de um livro bem interessante dele, Tratado de história das religiões, no qual escreve:

Poder-se-ia dizer que a Lua revela ao homem a sua própria condição humana; que em certo sentido o homem se “olha” e se encontra na vida da Lua. É por isso que o simbolismo e a mitologia lunares são patéticos e ao mesmo tempo consoladores, pois que a Lua comanda simultaneamente a morte e a fecundidade, o drama e a iniciação. Se a modalidade lunar é, por excelência, a da mudança dos ritmos, não é menos a do retorno cíclico; destino que fere e consola ao mesmo tempo, porque, se as manifestações da vida são bastante frágeis para se dissolverem de maneira fulgurante, são, no entanto, restauradas pelo “eterno retorno” que a Lua dirige. Tal é a lei de todo o universo sublunar, e, em certos casos, pode-se “transcender” o devir cíclico e adquirir um modo de existência absoluta. (p.152)