Então, cabou o SPFW né? Depois de sofrermos do fundo de nossas almas pelo Fashion Rio (que mais uma vez nos apresentou coleções chatinhas e sem sal), tivemos o SPFW que, tá, não foi SENSACIONAL no quesito FIERCISMO mas teve algumas coisas legais.

Como em todo lugar só se fala de tendência ain o que vamos usar etc, eu decidi pular a parte chata (tipo sério mesmo, não acho mesmo que valha a pena ficar fazendo mega releases) e fazer um resumão.

Tá, vamos la:



Animale: Raquel Zimmermann, azul, tecido leve, mulher poderosa moderna. Não, obrigado.

Tufi Duek: Arte tribal indigenzzzzz... acabou? Acho meio brega esses temas de coleção, que na verdade me faz achar que as marcas PRECISAM sempre de um tema novo a cada coleção e dai vão atrás de referências que fogem da proposta inicial da marca, sabem? Enfim, alguns vestidos são bem legais, tipo o abaixo, com recortes e textura e preto, lógico. Num geral, gostei da beleza do desfile e dos acessórios de braço que pareciam tatuagens.

Samuel Cirnansck: provavelmente o grande bafafá da temporada porque, né, super chocou colocando noivas em acessórios bandage fetichistas. Achei legal e inovador, bem pesado visualmente. Fiquei chocado com as modelos usando aquelas mordaças enormes. Vestidos de noiva com bastante renda e bordados. Bem bonito.

Reserva: Masculino. Verão. Estampa. Tá.

Reinaldo Lourenço: Achei chic, rico, lindo e bem fierce. Mas um fierce clássico e avant-garde, né, porque era tudo muito longo e brilhante, com cetim, seda, bem feminino e romântico. Mas, as transparências e recortes nas blusas de couro e nas saias longas transparentes são MUITO lindas e FIERCE.


Movimento: Moda praia. Tchau.

Alexandre Herchcovitch: Nosso muso das caveiras e darkismo brasileiro... cadê?! Do desfile feminino, gostei de UM vestido que, na verdade, só é legal por ser um pretinho básico bem cortado e com uns apliques fofos. Num geral, a coleção tava bem fofa e feminina. É legal, mas não é fierce. No masculino a mesma coisa: bastante estapa, cores claras e uma silhueta bem largada, solta. Gostei muito da linha de óculos.

Cori: minimalista, branco vs. color block, reto e chic. Mas sem graça.

Iódice: roupa pra reveillon.

Jefferson Kulig: gostei porque é esporte e parece bem confortável mas, né.

Triton: veio bem verão, com inspiração na tropicália e na Prada, óbvio. Muita estampa abrasileirada, franjas e cores.

Cavalera: a marca mais rocker da temporada. Apesar do desfile começar com tudo preto e só alguns pontos de cor e luz, passando pra uma cartela bem colorida e terminando tudo com branco, achei divertido, achei usável e achei moderno.


Tá. É muito desfile e não dá pra floodar. Amanhã a gente posta a última parte dos desfiles. Todas fotos são reprodução da © Agência Fotosite.