SPFW Inverno 2012 - 24/01

Último dia de SPFW Inverno 2012 contou com a participação das marcas Neon, Fernanda Yamamoto, Alexandre Herchcovitch MEN, Amapô e André Lima. Não foi um encerramento triunfal, mas tá, né? Alguns estilistas fizeram bons trabalhos com modelagem e tiveram idéias interessantes, mas não consigo dar destaque a ninguém específico. Ficamos com a ilustração do Diogo Machado mesmo como o melhor do último dia de SPFW AHSUFIHAUSIH <3

A Neon apresentou peças focadas em proporção, com muitas flores e inspiração na capital turca, Istambul. A coleção pequena e bastante colorida, com modelos altamente performáticas não fez nem um pouco o meu tipo. Parece até que essa era a marca que a Magda do Sai de Baixo vestia. Mas tá, né? Deve ter muita gente que gosta hahaha

Fernanda Yamamoto homenageou a imperatriz romana Bianca Maria Sforza com uma coleção bastante estampada, lembrando pinturas do Renascimento, reproduzindo a estética de tapeçarias da época. Não achei um trabalho ruim, é que eu realmente não gosto de estampas, prefiro tecidos lisos ou texturizados, mas não estampados... Aí por isso separei as peças mais neutras do desfile.

Diferentemente do que vimos no segundo dia de SPFW, Alexandre Herchcovitch apresentou uma coleção masculina mais interessante. Com roupas em preto, branco, marinho e cinza, o estilista criou modelos que lembrassem a vestimenta dos judeus ortodoxos. Nada muito que eu veria homens usando, muito menos os penteados escolhidos... mas os cortes estão legais e eu gostei bastante da estampa geométrica em fundo branco. E run to the hills: eles estão usando meia calça branca????

Com inspiração no cartoon britânico Tank Girl e na vestimenta skinhead, a Amapô fez um trabalho muito legal, conseguindo misturar influências diferentes. Com muito branco e estampas, os modelos são bastante futuristas, apesar de algumas peças me lembrarem anos 90/80 (tipo a camisa estampada de um dos modelos abaixo, que super me lembrou aquelas camisas de tiozão com mullets aos 90/80). Fora isso, não consegui pegar muito a referência ao quadrinho, mas curti os sapatos tipo Tuk.

E pra fechar o evento, André Lima misturou elementos asiáticos com africanos numa coleção volumosa e vertical. Justamente por essa influência, é natural que as roupas apresentem bastantes estampas, mas apesar de eu não gostar das ditas, eu achei legais os recortes e os formatos das peças.